As pessoas que vivem com doenças crônicas e um sistema imunológico mais fraco devem prestar boa atenção à temperatura em suas casas.
Definir a temperatura ideal para sua casa é fundamental para sua saúde.
Este ano, o tema do aumento dos preços da energia tem estado particularmente em evidência, as famílias tentam economizar, entre outras coisas, reduzindo a temperatura das suas residências vários graus abaixo do habitual.
O portal Femina revelou a temperatura que devemos ter em casa para não afetar nossa saúde.
Não custa saber que tanto o calor quanto o frio podem ter um impacto considerável no corpo.
Isso é especialmente verdadeiro para pessoas com um sistema imunológico mais fraco e doenças crônicas.
Para determinar a temperatura doméstica mais saudável, foram realizados vários estudos e, embora os resultados sejam diversos, é possível aprender com eles.
Temperatura interna saudável Varia de pessoa para pessoa, dependendo da temperatura em que se sente confortável.
Embora haja pessoas que amam o calor mais do que qualquer outra coisa, também há aqueles que prefeririam evitar os períodos mais quentes, se pudessem.
Em cada lar, as preferências e a temperatura em que se sente confortável podem ser influenciadas pela idade, estado de saúde e nível de atividade.
Por definição, uma pessoa mais velha com um estilo de vida sedentário prefere uma temperatura mais alta do que um jovem que é ativo em sua casa por várias horas.
Geralmente, quando as pessoas estão em casa, ajustam o termostato para 20-22 °C.
De acordo com a pesquisa, a temperatura mais adequada para o sono noturno é um pouco mais baixa, por volta de 18-19 graus Celsius.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a temperatura ambiente saudável depende das pessoas que vivem ou trabalham no edifício.
Para um adulto saudável adequadamente vestido, uma temperatura de cerca de 18 graus pode ser confortável, mas se houver crianças pequenas ou idosos em casa, não é recomendado ir abaixo de 20 graus.
Alguns estudos mostram que temperaturas abaixo de 18 °C podem afetar o corpo, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Embora a maioria das pesquisas esteja relacionada às temperaturas exteriores, também existem dados sobre temperaturas internas baixas.
No inverno, aumenta a mortalidade por doenças cardiovasculares devido ao clima frio, em parte devido ao fato de o frio ter um efeito vasoconstritor, elevando assim a pressão sanguínea.
Esse efeito vasoconstritor sobrecarrega o sistema circulatório, aumentando a probabilidade de doença cardíaca coronária e acidente vascular cerebral.
O ar frio em ambientes internos pode piorar os sintomas da asma e da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), e os pacientes podem ter dificuldade para respirar.
A OMS enfatiza em sua recomendação que não existem dados precisos sobre a temperatura que poderia causar efeitos adversos à saúde, mas ao mesmo tempo, o mais seguro e amplamente aceito parece ser pelo menos 18 graus Celsius.
Uma temperatura mais alta do que essa é necessária para grupos mais sensíveis, como idosos, crianças, pacientes crônicos, especialmente aqueles com problemas cardíacos e do sistema respiratório.